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PIX: Mudanças interferem no limite das transferências dos clientes

O Pix chegou ao dia a dia dos brasileiros há pouco tempo, mas já conquistou milhares de usuários. No entanto, algumas mudanças estão interferindo no limite de transferências. leia nosso texto para saber mais sobre o assunto!
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No final do mês de agosto, o Banco Central anunciou mudanças no Pix, com o objetivo de aumentar a segurança dos usuários, após pressão das instituições financeiras que relataram um significativo aumento no número de fraudes. 

Algumas das mudanças são o aumento do limite de transferências no horário da noite para R$1000,00 e o cadastramento de contas que receberão Pix de maiores valores. 

Em se tratando de Pix diurno, o limite será o mesmo das transferências feitas via TED.

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Conforme dito pelo diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, as mudanças protegerão os usuários do Pix de fraudes e tornarão as transações mais seguras, o que, por consequência, desincentiva os crimes dessa natureza. 

Ainda não existe uma data certa para que as medidas entrem em vigor. O diretor se limitou a dizer que estas entrarão em vigor dentro de algumas semanas e que as instituições financeiras também terão tempo para se adaptarem ao novo cenário.

Note que o limite noturno de R$ 1000,00 valerá para pessoas físicas – o que inclui micro e pequenos empreendedores individuais, no horário das 20h às 6h da manhã.  

Serão contempladas as transferências dentro da mesma instituição, Pix, cartões de pagamento pré-pagos e de débito usados em transferências e também em liquidações de TED. 

Além disso, os clientes terão a chance de fazer algumas configurações em seus Pix, tais como a escolha do horário das transferências e limites diferentes dependendo do horário ser diurno ou noturno, os quais poderão ser configurados diretamente no aplicativo se for para diminuir o limite.

Todavia se o cliente quiser aumentá-lo, deverá esperar de 24 a 48h.

Mas fique atento ao seguinte: essas alterações deverão ser previamente autorizadas pela instituição financeira em questão, que  levará em consideração o perfil do recebedor e do pagador.

Ademais, a instituição poderá reter um Pix por até 30min durante o dia ou durante 60min à noite para avaliar a sua segurança.

A maior motivação para limitar as transferências de Pix foi o fato de que durante a noite é o momento em que ocorre o maior número de ações de bandidos para extorquir dinheiro das pessoas por meio dos sequestros relâmpago, por causa disso, o limite do Pix noturno ficou em R$1000,00 mesmo limite dos saques do cartão de débito.

Assim se pretende diminuir a ação dos criminosos sem perder a qualidade do serviço do Pix.

João Manoel Pinho afirma que as mudanças no Pix não serão tão significativas para os bancos a ponto de estes terem que aumentar os custos para os clientes.

“Agora, temos que admitir que, sempre quando tem custo, pode ser que a sociedade pague. O custo da insegurança associada à transação com dinheiro físico é enorme, de R$ 10 bilhões, sem contar a perda de vida humana, com o sofrimento dos crimes envolvendo o dinheiro”, disse o diretor.

Para ele, o dinheiro em espécie é o principal mecanismo de insegurança, e não é rastreável pela polícia como o Pix. “. É importante lembrar que as transações eletrônicas aumentam a segurança”, disse.

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